Na minha atividade, tanto na clínica como nos hospitais, tenho me deparado com as mais diversas nuances do sofrimento humano. Ao psicanalista, não é próprio o preconceito e acho até que o termo conceito é uma coisa muita subjetiva, contudo devo confessar que tenho vivido com alguns de meus pacientes, peremptorias dores causadas pela dogradição.
Tenho visto narizes perdidos, carros perdidos, casas perdidas, corpos perdidos e dilacerados, filhos perdidos, amores perdidos!
Já vi uma mãe implorando a vida do filho ao negociante implacável, que com BRILHO nos olhos insistia em jogar roleta russa sobre uma cabeça desequilibrada;
Já vi meninas cortadas, com carnes e cérebros ENFUMAÇADOS, e seus retalhos sendo distribuidos pelas valas comuns;
Já vi mulheres sendo rifadas em rodas de chefes do tráfico, tendo o marido como crupiê de seus próprios encantos;
Já vi lágrimas de filhos pelos manicômios e necrotérios, e essas lágrimas sempre estavam misturadas com o PÓ da estrada demoníaca de seus pais doentes;
E vi... e vejo todo dia...vidas perdidas.... sonhos perdidos...corpos perdidos e dilacerados!
Fraterno Abraço
André
Tu és meu sonho de consumo! Minha fantasia é estar contigo numa ilha... eu nua tomando sol e tu escrevendo!
ResponderExcluirCamila - Curitiba/PR
Estava com saudades Dr André! Ler teus textos virou mania... por favor não fique tanto tempo sem postar!
ResponderExcluirCarla Prado - RJ
Muito bom! Mas prefiro quando escreves sobre os gozos das mulheres inexistentes e que se minhas preces foram atendidas, tu me transformará numa delas! Beijo
ResponderExcluirAmanda Ribeiro /