quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Mentira e Traição!

Na clínica psicanalítica, não se diferencia verdades absolutas, mentiras absolutas ou qualquer coisa que seja absoluta uma vez que o importante é a subjetividade e a experiência da maneira como ela se apresenta consciente e inconscientemente. Contudo, hoje quero falar de temas como mentira e traição.
Quando se mente, na minha opinião, deixamos aflorar bastante de nossa humanidade, afinal, mentir é coisa dos humanos, e poderíamos acreditar que ao mentir estamos reproduzindo aquilo que invariavelmente gostaríamos que fosse verdade.
Afinal, se eu digo: "Eu minto!" - Estarei falando a verdade??
Acho que devemos medir o nível de maldade da mentira, quando esta carrega na sua origem todo o nexo causal que pode gerar à outro! Isso é que deve ser visto: O quanto uma mentira pode ferir... o resto é perfumaria!
Acho que a ferida que é provocada, pode ser classificada como a ferida da traição!
Se tem ferida portanto, e se ela vem da mentira, ela pode ser classificada como maldade, e não mais como mentira ou traição.
E assim caminha a humanidade... ferindo e sendo ferido...
Fraterno abraço
André

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