Eis que chegamos no fim do verão tropical.
Eis que chega o outono e as folhas caem.
E com as folhas caídas, as árvores parecem mortas. Nuas e mortas.
Assim somos nós quando nosso nome é retirado dos poemas e das odes românticas.
Nossas verdades são como folhas secas que se desintegram quando alguém pisa em cima.
Nossa forma que brilhava pelos salões e palcos, agora é forma nebulosa feita de restos de luz e de sombras. Um caule... desfolhado... nu e morto.
Mas.... a raiz ainda vive. E nela está toda a esperança. E toda a verdade que é a seiva da vida. E toda a luz!
E a força viva da raiz vai nos sustentar no outono e nos manter no inverno de nossas cruzes, para enfim, florescer novamente na primavera que inexoravelmente virá. E ela virá! Podem (todos) acreditar. A primavera virá!
Fraterno abraço
André
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