É muito bom voltar ao hábito de escrever todo o dia aqui e sentir-me acompanhado por todos meus amigos e visitantes que leem meus escritos!
Prometo, que como de costume, as atualizações serão diárias, e a cada letra escrita, e a cada palavra pensada, estará um pouco da minha própria subjetividade, que eu, sinceramente espero que possa ajudar a cada um dos leitores nas suas próprias.
Nesse meu período de afastamento, pensei muito... e pensei nas coisas mais simples ( e nem por isso de menos importância ) que fazem parte de nosso cotidiano e que as vezes deixamos passar à lo largo.
Eu falo das brincadeiras de criança, e das coisas que, em tese ( eu disse em tese!!), não requerem tanto do nosso saber filosófico.
Já observaram, com olhos de entender, o brilho no sorriso de uma criança nas brincadeiras de "vaca amarela"??? Nada é tão sincero e tão verdadeiro.
E a brabeza na hora de um gol com a bolinha de meia ou de papel??? O menino pode fazer qualquer neurótico obcecado se sentir a própria madre Tereza de Calcutá!
Mas são dessas coisas que é feito o verdadeiro mundo real. E quando falo real, logicamente me refiro à tríade da teoria lacaniana que aborda os registros Simbólico, Real e Imaginário.
Lá se pode ver o que Lacan disse do Real: " O real não existe!"
E como é bom, rir das coisas que não existem como o resultado da brincadeira de "vaca amarela";
Que delícia, ver a brabeza cômica de um menino quando leva um gol...
E como é bom, viver nesse real inexistente, por mais que tenhamos a certeza de um dia, termos que voltar ao simbólico (que é a lei) e viver inexoravelmente do duro e cruel imaginário que nossa razão obliterada estabelece como a única opção de nossas vidas.
Fraterno abraço
André
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