Estou em coma ideológica. Deliberadamente me desencantei com coisas que eu acreditava serem inquestionáveis, e portanto, nunca a mim foram sequer postas à provas de veracidade.
Eis que vem o desencanto, e a poesia perde a rima e o contexto.
Acho que é um bom momento para um descanso... Lamber as feridas... Buscar novos sonhos que sejam tão emblemáticos quanto aqueles que se revelaram pesadelos.
Eis que inexoravelmente a dura realidade se impõe sobre nossas cabeças, e ela desce como se fosse uma espada cega e afiada que na sua cegueira, decepa o trigo e o joio.
Bendito janeiro de nossas vidas.
Que bom que logo no início, ficaram estabelecidas todas as cores que pintaram nossas telas cotidianas.
E vamos à luta!
Fraterno abraço;
André
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