Hoje quero falar das mulheres!
Musas, ninfas, valquírias, as de Atenas e as Troianas... e as espartanas com suas armas de guerra!
Lacan estebeleceu que a mulher não existe, e isso chocou alguns jovens psicanalistas no seminário de Roma...
É que Lacan, na verdade, não estava se referindo a inexistência da mulher. Estava se referindo à incapacidade do homem em alcançar A mulher! Ou seja, o homem, tentando alcançar a mulher, alcança apenas o objeto "a" que é o seu objeto de desejo.
E é disso que quero falar. Porque, a história do desenvolvimento humano não se desenrola apenas nos campos de batalha e nos gabinetes presidencias. Ela se desenrola fundamentalmente, nas casas, nas ruas, nas cozinhas entre feijões e molhos, nos quintais entre plantas e galinhas, nos prostíbulos e nas escolas, e sobretudo nos namoros de esquina e em todos os lugares onde a mulher, mesmo sendo a protagonista, é tratada como coadjuvante que se transforma num rastro de luz e sombra!
A mulher, é a conexão mais efetiva com o divino!
A mulher é em todas as circunstâncias a atriz principal desse teatro bizarro que os homens tentam protagonizar ao invés de ensinarem seus filhos à serem coadjuvantes em papéis igualmente importantes!
A mulher é afônica.
E é disso que eu quiz fazer a minha fala de hoje, que na verdade é um canto. E só é justo cantar, quando nosso canto carrega consigo as pessoas e coisas que, afônicas, não tem voz!
Fraterno abraço
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