As origens das duas deusas, Afrodite e Psiqué , são muito interessantes. Quando os genitais de Urano foram cortados por Crono, caíram no mar e o fertilizaram, dando nascimento a Afrodite ou Vênus. Faltando outro lado, Psiqué nascera quando uma gota de orvalho caíra do céu sobre a terra. A primeira é filha do conflito e da discórdia, mãe da inveja. Psiqué é fruto do céu, em si reúne desejo e vontade, através dela vê-se o ideal faltando trás do real.
Em “O Banquete”, Platão, o tema é o amor. Para Aristófanes, o amor nasceu quando Zeus castigou os andróginos, cortando-os em dois: desde então, cada parte cortada procura a outra metade perdida. Mas Sócrates narra uma outra versão : o Amor é o filho da pobre e ignorante Pobreza e do rico e sábio Recurso. Como a mãe, está sempre mendigando e procurando, mas como o pai busca o que é belo e sábio. Entre esses dois extremos, o Amor ama a beleza da sabedoria sem ser sábio: ele é filósofo!...
Sobre cada mito pode-se falar a vontade sem no entanto esgotar seu significado e sentido. Aqui não se tentou esgotar nada, este texto constitui apenas em aperitivo para aqueles que sem medo queiram mergulhar nas profundezas do seu inconsciente e descobrir-lhe as potencialidades e possibilidades sempre a atualizar na construção da consciência. Daqui podemos entender melhor os opostos Eros e Tânatos, amor e morte, pois a paixão não canalizada para o amor pode tornar-se em rancores, rejeição, ódio, isto é; em guerra. Entender a estrutura do amor e as nuanças da paixão é questão de sobrevivência do Ser de cada um de nós.
Em “O Banquete”, Platão, o tema é o amor. Para Aristófanes, o amor nasceu quando Zeus castigou os andróginos, cortando-os em dois: desde então, cada parte cortada procura a outra metade perdida. Mas Sócrates narra uma outra versão : o Amor é o filho da pobre e ignorante Pobreza e do rico e sábio Recurso. Como a mãe, está sempre mendigando e procurando, mas como o pai busca o que é belo e sábio. Entre esses dois extremos, o Amor ama a beleza da sabedoria sem ser sábio: ele é filósofo!...
Sobre cada mito pode-se falar a vontade sem no entanto esgotar seu significado e sentido. Aqui não se tentou esgotar nada, este texto constitui apenas em aperitivo para aqueles que sem medo queiram mergulhar nas profundezas do seu inconsciente e descobrir-lhe as potencialidades e possibilidades sempre a atualizar na construção da consciência. Daqui podemos entender melhor os opostos Eros e Tânatos, amor e morte, pois a paixão não canalizada para o amor pode tornar-se em rancores, rejeição, ódio, isto é; em guerra. Entender a estrutura do amor e as nuanças da paixão é questão de sobrevivência do Ser de cada um de nós.
Assim, encerramos a série Eros e Psiqué!
Próxima semana, vamos falar do mito de Narcíso!
Fraterno abraço
André
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