quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O Senado Federal e Calígula!

Na minha visão, tivemos ontem um triste dia para a história do Brasil.
O Senado Federal, casa mor dos interesses de todos os brasileiros, sob a minha ótica, conseguiu ontem o seu alvará para atividades como: Usurpação, nepotismo, falcatruas de toda ordem, etc, etc, etc...
Sinto muito pelo meu senador (aquele que votei), que mesmo tendo se manifestado veementemente contra toda essa falta de vergonha na cara, está incluído por menos que queira nesse contexto, como aliás, todos aqueles que lá estão e manifestam a indignação dos justos.
À propósito, publico hoje em homenagem ao senado do Brasil, uma sinopse da vida de um tenebroso personagem da história humana.
Tal publicação, não é mera coiscidência.

Calígula
Imperador romano (37-41), sucedeu a Tibério e foi um cruel tirano. Filho de Germanicus e de Agrippina I, Calígula nasceu em Anzio, no Lácio, em 31 de agosto do ano 12 d.C. Seu verdadeiro nome era Caius Julius Caesar Germanicus mas, porém, na sua infância, os soldados de seu pai o apelidaram de Calígula (botinha), como alusão às suas pequenas sandálias militares ou Caligae.
O imperador Tiberius, seu tio-avô, adoptou-o como herdeiro; assim, à morte deste no ano 37, Calígula foi aclamado novo imperador romano pelo povo e pelo Senado. Tornou-se a princípio hábil administrador; exercendo uma política de acentuado tom demagógico, com medidas como a redução de impostos e anistia geral, o que lhe granjeou alguma popularidade. Vítima de uma enfermidade que lhe afectou a mente, logo começou a cometer suas célebres extravagâncias elevando à dignidade de cônsul o seu cavalo «Incitatus» e resumiu numa só frase, todo o sentimento de crueldade: «desejaria que todo o império romano tivesse uma só cabeça para a decepar de um só golpe».
Com Calígula, os gastos públicos descontrolaram-se; quando o erário estava quase exaurido, ordenou a execução, por diferentes motivos, dos romanos mais ricos para confiscar-lhes os bens. Obcecado pelo poder e pela religião do Egito, considerou-se uma divindade, mandou colocar sua estátua em vários templos, entre eles o de Jerusalém, difundiu o culto egípcio da deusa Ísis e manteve relacionamento incestuoso com sua irmã Drusilla, no estilo da Dinastia dos Ptolomeus.
Por volta do ano 40, Calígula realizou uma expedição à Germânia para sufocar uma rebelião do general Cornelius Lentulus Getulicus e outra à Gália, com o fito de conquistar a Bretanha. Anexou o reino da Mauritânia e, na Judéia, nomeou rei seu amigo Herodes Agrippa.
Diversas conspirações, como a do senador Marcus Aemilius Lepidus, foram urdidas contra Calígula, que acabou por morrer assassinado em Roma a 24 de Janeiro do ano 41 pelo prefeito do pretório, Cássio Querea.
Sucedeu-lhe Cláudio, imperador nomeado pelos pretorianos.
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E por falar em cavalos, observando certos homens e cavalos, duvido muito que cavalos queiram a vaga de senador.
Fraterno abraço
André

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