sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Ódio e Rancor!

Tenho orgulho de não ter desafetos e de não ter (pelo menos não de propósito) semeado rancores e ódios. Acho que nem as mulheres que amei e nem as mulheres que me amaram algum dia poderão me desejar mal. Penso que na maioria dos casos, os rancores e ódios nada mais são do que parasitas que se instalam nos corpos (e mentes) através de uma estúpida atitude contaminadora. O bom da história é que quase toda a contaminação parasitária é eliminada naturalmente pelas nossas próprias defesas. No máximo um tratamento simples e o parasita morre e é eliminado.
Penso ainda que o rancor é imensamente mais estúpido do que o ódio. O ódio (afora casos de maldade extrema e patológica) é uma reação. O rancor normalmente é o resultado de ininterruptas doses de idiotice pura.
Então, penso que nunca ninguém poderá me odiar. E se alguém sentir rancores em relação a mim, penso que não vou me preocupar e nem deixar de ter orgulho de ser quem sou e de fazer o que faço.
A atividade clínica psicanalítica, as vezes me coloca frente ao ódio. Muitas vezes me coloca frente aos rancores. Sei que ambos podem ser remediados. Coisa boa poder escrever isso. 
Então... nesse início de ano, tenho fé de que cada vez mais pessoas entendam que o ódio deva ser eliminado, e que os rancores, nada mais são do que vermes gerados a partir da contaminação de um copo de água. Uma simples pastilha de cloro resolve o problema... risos!
Fraterno abraço
André
   

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