terça-feira, 24 de março de 2009

Olha a BRUMA!

Guerra no Rio. Que tristeza. Os mais íntimos sabem da importância que o Rio de Janeiro tem pra mim, tanto no que se refere à questões pessoais como à questões sociais.
Adoro o Rio e sua história, e principalmente adoro os personagens que formam o Rio que só quem conhece bem o Rio na sua essência sabe do que falo.
E quem sabe do que estou falando sabe que o Rio nada tem a ver com essa guerra urbana que acompanhamos diariamente. É uma pena...
Mas vou falar das coisas boas da Cidade Maravilhosa.
As mulheres bonitas, por exemplo. Bem... na verdade a maioria das mulheres bonitas da orla carioca e que circulam naquelas festas da Zona Sul, são turistas, ou se incorporaram a cidade mesmo não sendo nativas... E dessa maioria, noventa por cento vestem uma camiseta do Rio Grande do Sul por baixo do abadá da Beija Flor ou da Mangueira... risos!
Brincadeiras à parte, tem um fato interessante: O Tráfico de drogas no Rio de Janeiro, tem uma lei que o próprio tráfico tem que cumprir. Não é permitido o "comércio" de crak. Ou Melhor, o crak só é vendido ao consumidor problemático, aquele que já esculhambou a própria família, não tem mais amigos nem créditos, e é um tumor pra todos. À este, o tráfico vende o crak. Querem se livrar de uma vez daquele que com certeza vai dar problema também ao tráfico. Coisas do Rio....
Tem umas boas do Rio... e pra fechar, vou contar uma recente, e é coisa de família.
Recentemente, a família Lacerda estava reunida no Rio, confraternizando com os parentes de lá, e surgiu num sábado de tempo nublado o passeio ao Cristo Redentor...
Lá em cima, pouco se via da linda paisagem uma vez que incidia uma forte névoa que circundava todo o Corcovado.
Contudo, toda vez que a névoa se deslocava, os turistas corriam de um para o outro lado e gritavam: " olha a bruma... bruuummmmaaaaa..... " e isso significava que dava pra ver a paisagem carioca, uma vez que a BRUMA nebulosa estava do lado oposto.
Notei que meu irmão, fazendo ar de estava entendendo tudo mas pouco interessado, ficava meio perdido nessa corrida de um lado ao outro...
E assim foram seguindo alguns minutos ( acho que uns 15 ), até que numa dessas corridas, meu irmão e herói da tarde, me segura pelo braço e lança a seguinte demanda:
- "André!!!! Porra tchê!!! Vale a pena essa correria toda?????"
Olhei pra ele com cara de guri que fez arte e disse que sim, que valia a pena que era linda a visão....
Na movimentação seguinte, aos gritos de " Olha a bruma...Olha a bruma...", corri e fiquei na mureta que dá visão à lagoa Rodrigo de Freitas, e meu irmão me empurra para o lado e atira com tudo:
- " Sai... me dá um lado... Também quero ver essa gostosa chamada BRUNA!"
Naquele dia, não teve bala perdida no morro carioca... mas teve a pedrada de meu irmão, que quase nos matou de rir.....

Fraterno abraço à todos, e à minha família amada obrigado por existirem na minha vida!
André

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