Reli as últimas publicações, concordo com alguns comentários que me fizeram, e acho que eu estava pegando pesado demais.
Vou tentar melhorar meu humor, e tornar essa leitura menos triste e mais alto astral.
Enfim, estou me recompondo num lugar calmo.
Aqui perto passa um rio.
Sou homem de águas e me revigora o barulho delas que sempre correm para o mar...
E tem os peixes....
Impressionante como os peixes são bravios na luta para não lhes tirarem da água... e eu que quando (raramente diga-se de passagem) consigo pescar, devolvo o peixe à água, acho que inconscientemente me associo ao peixe no desejo de viver e morrer na água.
E tem a cor das águas...
Impressionante como a água muda de cor. As vezes azul, outras vezes verde, e infelizmente muitas vezes achocolatada pela sujeira dos homens.
Gosto de nadar nas águas do Rio. Acho que é porque vejo a margem oposta, o que não acontece no mar.
Mas gosto também de nadar no mar justamente porque não vejo o onde posso chegar.
O rio daqui, é lindo e certamente será um de meus principais remédios nestes dias de recuperação.
E tem as lendas dos rios, e neste daqui desse lugar de minha recuperação, as lendas são lindas e talvez eu conte algumas nas próximos publicações.
Gosto de me imaginar nas margens deste rio, fazendo parte de uma lenda.
Gosto de me imaginar, sendo água, peixe, índio ou pirata!
Acho que nasci pra ser um corsário em busca de tesouros perdidos, amores perdidos, terras perdidas que me devolveriam o eu perdido.
Citando João Bosco, " eu, teu corsário preso, vou partir na geleira azul da solidão, e buscar a mão do mar... me arrastar até o mar... procurar o mar..."
Abraço à todos!
André
Nenhum comentário:
Postar um comentário