Semaninha pesada! Quebrada pelo feriado dos 509 anos do descobrimento do Brasil.
Ao escrever a última frase me deu vontade de gargalhar. Descobrimento do que mesmo???
Tenho descoberto muitas coisas nos últimos meses, mas confesso aos amigos que acho que o Brasil ainda não conseguiu se DESCOBRIR... e como Cazuza falou, ainda não mostrou sua cara. Ou melhor, mostrou. E é uma cara suja, ranhenta, com a boca cheia de cáries, ouvidos sujos e principalmente olhos que lacrimejam sangue!
Por incrível que pareça, ( aqueles que me conhecem sabem que pouco me relaciono com crianças) tenho estado próximo de crianças em idade escolar. Credo! Que horror!!!
Alunos de 4ª, 5ª e até de 8ª série, analfabetos funcionais. Não sabem interpretar nem entender o texto mais medíocre que lhes possa ser apresentado.
Bem... nessa semana ... vi e revi em dvd, a obra Apocalypse Now, com a mais recente visão do diretor Francis Ford Coppola.
Coppola editou a versão da década de 70, e na minha opinião, tornou melhor ainda aquela que já seria naturalmente uma obra prima.
O que me chama atenção, é a cena em que as coelhinhas da playboy, que são levadas ao front para entreter os combatentes e depois do show, tendo o helicóptero em pane, ficam perdidas na selva do Camboja.
O promoter delas, troca dois galões de combustíveis pelos prazeres que as moças podem proporcionar aos soldados liderados pelo Martin Sheen. Num primeiro momento, a coisa parece até meio engraçada, porque cada soldado tem apenas 15 minutos, e todos eles tem fantasias antigas com as meninas, etc...
Mas... verifica-se que cada uma delas, tinha sonhos diferentes.
A garota de Maio, só queria continuar com sua carreira de adestradora de pássaros. A Miss do Ano, só queria que deixassem ela mostrar seus talentos no campo da literatura e da arte cênica.
No entanto, elas estavam lá... trocando o óleo dos soldados doidos, em troca de óleo para o helicóptero.
Belo filme. Recomendo a versão REDUX, lançada em 2000.
Pra nós brasileiros, não descobertos, o filme não vai ser tão chocante. Aliás, acho que pode ser até um retrato metafórico de nossa realidade.
Fraterno Abraço
André
Olha só. Eu acho que esse livro está te dando o que fazer, e estás esquecendo de nós aqui do blog. Estou sentindo falta daqueles textos diários que me faziam molhar lenços e outras coisas. PÔ Dr...compareça mais.... ahahahahahah
ResponderExcluirCláudia magra/ Novo Hamburgo