Faz tempo que estou batendo na tecla do crak.
Quem acompanha meus escritos, sabe que meu único preconceito é relativo à dor humana, e à tudo aquilo que faz as pessoas sofrerem.
Não vejo mais nenhum jornal ou noticiário que não contenha no mínimo uma notícia divulgando uma desgraça provocada pelo vício do crak.
Escravos dessa pedra maldita, estão acumulando adjetivos e tipos do código penal.
Estão somando qualificações: Prostitutas, ladrões, suicidas e agora, com cada vez mais frequência, HOMICIDAS.
Estando longe de Porto Alegre, acompanho nesta segunda feira a notícia onde aparece a polícia fazendo barreiras em toda a cidade. Sou solidário, pois essa sensação de estarmos sendo reféns dentro de nossas casas tem que acabar.
Contudo, acho que o policiamento tem que se intensificar no âmbito mais pessoal.
Creio que as famílias, os amigos e até colegas de trabalho ou de escola precisam intensificar os cuidados.
E não se enganem! O crak, começa com aquele baseadinho inofensivo ou com a "divertida" balinha de ectasy, tão comum nas baladas da classe média brasileira.
Minha preocupação é tanta, que meu livro será todo ambientado no inferno que vivem as pessoas escravizadas pelo chamado "flagelo do cachimbo".
Não creio que todos aqueles que deveriam estar envolvidos nos processos de combate à essa droga infâme, estejam envolvidos como deveriam.
Estou preocupado...
Fraterno abraço
André
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