Resolvi falar!
"Quando eu soltar a minha voz, por favor entenda
Que é apenas o meu jeito de viver... o que é amar!"
Lindos ditos do Gonzaguinha ...
Vou tentar não falhar com o blog, e devo estar postando sempre a cada dia....
Contudo, resolvi atender o apelo de meu editor, e iniciei hoje o projeto de meu livro...
Vou ter pouco tempo, uma vez que não pretendo me afastar da atividade clínica.
Aos meus amigos que acompanham meus escritos e gostam das realidades que as vezes escancaro sem o menor pudor, mostro hoje, os ítens iniciais no livro...
Espero que comprem quando sair... risos
Fraterno abraço
André
PRÓLOGO
EU NÃO POSSO FALAR - A TRISTE HISTÓRIA DOS ESTÁLOS DA NOITE, infelizmente não pode ser considerado um escrito fictício ou fora de uma realidade possível. Tem a ver com o desenvolvimento atual de nossa história e sobretudo, com a destruição de muitos de nossos filhos, amigos e parentes.
Trata-se de uma ESTÓRIA inventada. Criada da fantasia de quem escreve. Mas certamente, é uma HISTÓRIA que é escrita a cada dia por milhares de famílias brasileiras, e epidemicamente nas famílias do Rio grande do Sul.
Vou abordar em forma de novela, uma trama da qual muita gente não quer falar. As famílias não querem falar, as autoridades não querem falar, e na verdade, ninguém quer falar... Nem mesmo as vítimas querem falar... e se deixam a cada dia, consumir e consumir...
Vou falar de drogas! Mas vou falar das drogas, numa conotação pouco explorada. Vou falar das drogas, que nos últimos 5 anos, infiltram-se na classe média- alta. É ela que sustenta o tráfico e todos os crimes reprocriados pelo simples fato de comprar o “baseadinho” do fim de semana.
Obviamente, vou me utilizar das minhas experiências clínicas como psicanalista, e outras experiências que ao longo de 20 anos tive o prazer e o desprazer de viver, evidenciando contudo, que TODOS OS PERSONAGENS SÃO FICTÍCIOS, embora os fatos sejam inspirados em subjetividades vividas e reais.
Na verdade, o projeto do livro começou a girar em minha cabeça, bem no início do tratamento de um paciente, vítima dessa síndrome avassaladora.
Eu que não creio, peço à deus que tudo que aqui for lido e escrito, contribua, ilumine e console à todos cujas vidas estejam identificadas pelo drama descrito.
Eu que não creio, peço à deus que as sombras se dissipem, e que luzes azuis e florais, rodeadas de borboletas coloridas substituam todas as dores daqueles que se identificarem com os personagens do escrito que se inicia.
Às margens de um rio, outono de 2009.
PREFÁCIO
Estava inquieto. Deprimido.
Há meses pensava em fazer alguma coisa que pudesse ser mais efetiva no sentido de tornar sua atividade clínica mais produtiva.
Tratava de pessoas em todos os níveis do sofrimento. A maioria eram mulheres. Ricas, pobres, velhas e jovens. Todas com os sofrimentos de mulheres sobreviventes de milhares de anos de repressão, e que o limiar do século XXI ascendia uma réstia de luz... no fim do túnel... mas enfim, uma réstia de luz!
Mas esse mesmo início de século, trouxe ao psicanalista um aumento considerável em demandas nem tão evidentes como são as questões endógenas e exógenas próprias dos seres humanos ditos convencionais, que naturalmente se confundem e muitas vezes se perdem nas suas questões edípicas mal elaboradas, e sobretudo quando retalhadas pelos conceitos e preconceitos tão comuns desde que o mundo é mundo.
Começaram a chegar os primeiros pacientes em estágios comprometedores de drogadição.
Iniciam-se os tratamentos... alguns sucessos... muitos insucessos!
Era uma luta desigual contra todos os apelos do consumismo, da mídia traficante e da moda de “não ser careta”!
E tinha toda aquela questão que o consumia.... A questão ética aliada ao fato de ser um fragoroso combatente das cronicidades produzidas pelos tratamentos químicos, o deixavam inexoravelmente encurralado entre a cruz e a espada.
Até que... num Agosto de cães loucos... resolveu falar..
EU NÃO POSSO FALAR - A TRISTE HISTÓRIA DOS ESTÁLOS DA NOITE, infelizmente não pode ser considerado um escrito fictício ou fora de uma realidade possível. Tem a ver com o desenvolvimento atual de nossa história e sobretudo, com a destruição de muitos de nossos filhos, amigos e parentes.
Trata-se de uma ESTÓRIA inventada. Criada da fantasia de quem escreve. Mas certamente, é uma HISTÓRIA que é escrita a cada dia por milhares de famílias brasileiras, e epidemicamente nas famílias do Rio grande do Sul.
Vou abordar em forma de novela, uma trama da qual muita gente não quer falar. As famílias não querem falar, as autoridades não querem falar, e na verdade, ninguém quer falar... Nem mesmo as vítimas querem falar... e se deixam a cada dia, consumir e consumir...
Vou falar de drogas! Mas vou falar das drogas, numa conotação pouco explorada. Vou falar das drogas, que nos últimos 5 anos, infiltram-se na classe média- alta. É ela que sustenta o tráfico e todos os crimes reprocriados pelo simples fato de comprar o “baseadinho” do fim de semana.
Obviamente, vou me utilizar das minhas experiências clínicas como psicanalista, e outras experiências que ao longo de 20 anos tive o prazer e o desprazer de viver, evidenciando contudo, que TODOS OS PERSONAGENS SÃO FICTÍCIOS, embora os fatos sejam inspirados em subjetividades vividas e reais.
Na verdade, o projeto do livro começou a girar em minha cabeça, bem no início do tratamento de um paciente, vítima dessa síndrome avassaladora.
Eu que não creio, peço à deus que tudo que aqui for lido e escrito, contribua, ilumine e console à todos cujas vidas estejam identificadas pelo drama descrito.
Eu que não creio, peço à deus que as sombras se dissipem, e que luzes azuis e florais, rodeadas de borboletas coloridas substituam todas as dores daqueles que se identificarem com os personagens do escrito que se inicia.
Às margens de um rio, outono de 2009.
PREFÁCIO
Estava inquieto. Deprimido.
Há meses pensava em fazer alguma coisa que pudesse ser mais efetiva no sentido de tornar sua atividade clínica mais produtiva.
Tratava de pessoas em todos os níveis do sofrimento. A maioria eram mulheres. Ricas, pobres, velhas e jovens. Todas com os sofrimentos de mulheres sobreviventes de milhares de anos de repressão, e que o limiar do século XXI ascendia uma réstia de luz... no fim do túnel... mas enfim, uma réstia de luz!
Mas esse mesmo início de século, trouxe ao psicanalista um aumento considerável em demandas nem tão evidentes como são as questões endógenas e exógenas próprias dos seres humanos ditos convencionais, que naturalmente se confundem e muitas vezes se perdem nas suas questões edípicas mal elaboradas, e sobretudo quando retalhadas pelos conceitos e preconceitos tão comuns desde que o mundo é mundo.
Começaram a chegar os primeiros pacientes em estágios comprometedores de drogadição.
Iniciam-se os tratamentos... alguns sucessos... muitos insucessos!
Era uma luta desigual contra todos os apelos do consumismo, da mídia traficante e da moda de “não ser careta”!
E tinha toda aquela questão que o consumia.... A questão ética aliada ao fato de ser um fragoroso combatente das cronicidades produzidas pelos tratamentos químicos, o deixavam inexoravelmente encurralado entre a cruz e a espada.
Até que... num Agosto de cães loucos... resolveu falar..
Assim surgiu... EU NÃO POSSO FALAR - A TRISTE HISTÓRIA DOS ESTÁLOS DA NOITE!
P.S. O livro deve estar nas bancas no segundo semestre deste ano!
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